Lages, no alto do planalto serrano de Santa Catarina, é o lar de Thiago da Silva Largura, 26 anos, agricultor e criador de gado. Filho de agricultores, ele mora na fazenda da família que, além de criar bezerros ou terneiros, como se diz no Sul, também cultiva milho e morangas.
Thiago é do tipo curioso que está sempre em busca de mais conhecimento. Por conta da constante adoção de novas tecnologias, sua propriedade tornou-se uma unidade de referência técnica (URT) da Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina (Epagri). Hoje, serve de modelo para a difusão de tecnologias entre outros produtores.
Uma das mudanças feitas pela família de Thiago, foi a adoção do sistema plantio direto. Ele conversou com a gente e contou que “quando se tem experiência, ciência e estímulo juntos, os resultados aparecem”.
Você gosta da vida rural?
Meus pais são agricultores e sempre morei no campo com eles. Já tive oportunidade de sair, mas acabei optando por ficar na agricultura trabalhando com minha família. Procurei buscar cursos direcionados para jovens no campo e, por meio da Epagri, fiz o curso de jovens empreendedores porque gosto de trabalhar com animais.
Por que decidiram adotar o sistema plantio direto?
A principal preocupação com o solo era evitar erosão. Por isso, a gente faz plantio direto e cobertura de solo, até mesmo nas pastagens. O resultado é gratificante, pois estamos produzindo alimento com qualidade e preservando o solo ao mesmo tempo.
Como é para você e sua família terem se tornado uma propriedade modelo?
Através do curso de jovens empreendedores, os extensionistas da Epagri me propuseram ser uma URT. Sermos uma referência para outros jovens e pequenos produtores, nos incentiva a melhorar cada vez mais.