Garantir que a terra garanta uma produção farta não é uma tarefa simples. Além de todos os cuidados com o solo, os produtores precisam ajustar deficiências para que não faltem nutrientes e que as condições estejam boas para o desenvolvimento das plantas.
Para isso, os agricultores monitoram as quantidades de nitrogênio, fósforo, potássio e diversos outros componentes. Adicionam fertilizantes, avaliam a microbiologia, acompanham e corrigem o pH do solo. Enfim, existe toda uma ciência voltada à saúde do solo.
Para ficar mais claro para você e ilustrar apenas um detalhe de todo esse trabalho, até no seu jardim o pH do solo precisa ser controlado. Ficou curioso? Então confira as dicas do Agrônomo Gaspar Yamasaki.
O desafio para quem trabalha com produção agrícola é fazer os ajustes nas condições da terra com a maior eficiência possível, evitando o desperdício.
Graças à agricultura digital, os produtores podem monitorar o solo via aplicativo móvel e usar recursos na quantidade, lugar e hora certos. Com tanta informação, podem tomar decisões com menor impacto no bolso e no ambiente.
Conhecer faz toda a diferença
Quanto mais se sabe sobre o solo, mais fácil fica tomar decisões importantes que impactam no custo e na produtividade das lavouras.
Hoje, quase tudo pode ser medido sem precisar sequer ir ao campo. Basta instalar sensores capazes de detectar a umidade e a composição do solo (elementos e nutrientes), por exemplo.
Conheça mais sobre o monitoramento digital na entrevista com a co-fundadora da Agrosmart
Assim, o agricultor pode decidir a hora certa de irrigar ou quanto fertilizante aplicar em cada parte da lavoura. Além de atender as demandas das plantas por água e nutrientes, sabendo exatamente o quê, quanto e onde aplicar, ganhamos eficiência.
Dados de hoje, resultados de amanhã
Outra questão importante é que o armazenamento dos dados coletados no campo permite construir um histórico da propriedade ao longo do tempo. Isso traz mais previsibilidade e facilita o planejamento das atividades.
As ferramentas digitais são sistemas operacionais que ajudam o agricultor a manejar sua terra da melhor maneira possível. Mas, é a análise dos dados – seja automatizada por meio de algoritmos ou realizada por profissionais especializados – que deve orientar as tomadas de decisão.
E é sempre bom lembrar que a integração de tecnologias – analógicas e digitais – é quem promove a produção sustentável.
Em outras palavras, não é o sistema que vai resolver tudo, o olhar humano, o conhecimento e a prática são cruciais para fechar o ciclo. É como diz o velho ditado: “sabendo usar não vai faltar.”